a vida não tá fácil....

São 18h00 e supostamente o dia de trabalho está a acabar não é verdade?
Não!!!!!
De partida para Lisboa de onde saio amanha por esta hora .... mais coisa...

Não vou ver o meu gatinho pequenino hoje :( e já estou com saudades... do grande também, mas desse eu aguento. ;)

E eu até gosto desta parte do meu trabalho, mas hoje estou carente, hoje queria ir para casa e estar com os meus meninos.

Agora uma duvida que me tem mexido com o nervoso: É normal a minha criança vir mordida do colégio?
"Ai e tal as crinças nestas alturas mordem...."
Não é suposto estarem lá para tomar conta???
Já aconteceu duas vezes. a terceira não passa.... :(

Acabaram-se os planos... acabaram mesmo!

… Se planeio uma reviravolta à casa, adoeço e não saio da cama

….Se planeio ir à praia, chove

…. Se vou de fim de semana com o marido ficamos os dois com uma bela de uma gripe que não nos mexemos

… Se planeio restaurar a nossa casa, e cumprir um sonho antigo, o marido perde o emprego, e ouço  dizer que afinal tenho uma grande dívida para pagar, só porque sou portuguesa. Até hoje continuo sem saber quanto devo afinal e a quem, mas ninguém me diz, querem que continue a pagar às prestações, logo eu que odeio prestações.

… Se planeio mudar de emprego porque já cá ando há 8 anos e isso não é saudável…. O raio da dívida assombra-me…. Afinal não sei quanto devo e a quem….

E depois dou por mim a dizer à hora de almoço: “Deixei de pensar a longo prazo. Sei que amanha estou cá, e depois logo se vê”

E depois penso para mim:

 “ Em que merda de pessoa triste te estás tu a transformar? E os sonhos? E as vontades?” e depois apetece-me chorar e partir esta merda toda, que é como quem diz…voltar costas para não mais voltar.

Revolta, uma revolta muito grande é o que sinto.

Tinha tudo nas minhas mãos para viver confortavelmente: sou jovem, com um bom emprego e um salário que embora não sendo justo é acima da média. Apesar disto, neste momento sinto que vivo no fio da navalha… e sou impedida de usufruir de pequenos “luxos”  - que sempre foram pagos com o dinheiro do meu trabalho – apenas porque agora trabalho para pagar as dívidas de alguém, não as minhas que eu nunca as tive. E eu nunca pedi muito, nunca quis ter mais que um Yaris e um T2 anafado... sou bem capaz de ser feliz assim, acreditem em mim.

Não queria estar a escrever isto, não queria que a minha motivação para escrever fosse esta, mas perdoem-me, é que hoje não me sai mais nada, e tenho este aperto na garganta a querer sair por todos os lados. Não vou chorar...ainda... mas deixem-me gritar.

PS

Há coisas que me chateiam

Criança doente, consulta na pediatra ao final da tarde

Tempo de caca

Reunião à tarde no parque biológico de Gaia…. É tudo o que me estava a apetecer… L

Sê bem vindo fim de semana querido!

Bóra lá entrar cheia de energia num fim de semana prolongado.
Se tudo correr como tenciono.... a casa vai sofrer uma razia!!!

A ver se consigo fazer tudo...a ver!

Outono no auge das minhas vontades

Sei que hoje está um dia resplandecente, mas eu já fui imbuída do espirito Outonal!

E sei isto porquê?

Porque já me deu aquela vontade louca de ir às compras para a nova estação para mim e para o piolho, já compramos coisas de manga comprida e bem mais quentinhas (principalmente para ele).

Porque já me apetece ficar os fins de semana por casa só porque sim, em vez de ir para a praia.

Porque os serões no sofá já me sabem melhor do que uma caminhada à beira mar.

Porque me apetece cozinhar – fazer docinhos e outras receitas que só as mães fazem.

Porque me apetece fazer uma arrumação geral e radical em todas as divisões da casa (isto vai-se resumir essencialmente em sacos e sacos de lixo e tralha que não interessa a ninguém)

Porque me apetecia (e reparem na mudança do tempo verbal…esta vai ficar- se pelo “gostava muito”) de mudar alguns aspectos da decoração lá de casa

Porque este fim de semana apeteceu-me comer castanhas

Porque me apetece ir passar um fim de semana num SPA e não me importo que chova porque quero namorar muito  (HE HE HE – esta traz água no bico)!!

Outono Outono, estás a galantear-me e eu vou na tua conversa, esquecendo as manhãs escuras e frias em que convidas à sorna quando o trabalho está à minha espera.