Sempre fui moça de sustento no que à alimentação se refere, e obviamente que isso sempre se viu na minha silhueta. Nunca fui obesa, mas sempre cheiinha (e em algumas fases com excesso de peso).
Na verdade a minha relação com a comida era de verdadeiro prazer, não conseguia fazer dieta porque isso era demasiado penoso para mim, deixava-me infeliz, no entanto lembro-me de mim desde sempre a ter “cuidados” com o que ingeria.
A verdade é que agora, porque a saúde obrigou, tive que fazer uma dieta rigorosíssima!!! Durante a semana não noto tanto, mas ao fim de semana a porca torce mesmo o rabo. Não mereço ter uma travessa de bacalhau com natas em cima da mesa e eu estar a comer batata cozida com pescada! L E este senhores, é só um exemplo do que tenho passado nos últimos tempos…. Uma tortura, é o que é!
Mas estou aqui porque, a dias da esperada operação tenho andado a refletir sobre o assunto (nem tudo é mau).
- Atingi finalmente o meu peso ideal - YUPIIIIIIIIII!!!!
- Eu que não era nada dada a saladas, agora como uma e fico assim como se tivesse comido uma perna (ou duas) de um porco.
- O raciocínio na altura de escolher a comida deixou de ser: “o que devo vs o que me apetece” – em que ganhava sempre o segundo – para passar a ser: “ o que posso vs o que me apetecia” – em que claramente e unicamente ganha o primeiro.
Agora a Problemática: Depois da operação, já sem restrições alimentares, tenho para mim que me vou atirar à comida como se não houvesse amanha e lá se vai o esforço todo por água abaixo…
Resolução 1: Contemplar os grelhados e cozidos; as maravilhas das verduras, tudo isto para fazer de conta que “Eu afinal até gosto muito disto” – numa de me convencer, antes que seja tarde!!!
Resolução 2: Ser simplesmente equilibrada, ou seja, comer bem a maior parte do tempo e desforrar-me de vez em quando, e nao o contrário!
Como diz o outro… minha vida dava um filme indiano!
Bjs
PS
